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Análise financeira de uma empresa: tudo o que você precisa saber

Vai empreender? É preciso ter em mente o seguinte: qualquer decisão tomada no meio corporativo vai afetar diretamente o desempenho financeiro da empresa.

E, aqui, consideramos absolutamente tudo, da ação mais modesta até as grandes mudanças organizacionais. Pode ser “apenas” a compra de um novo software, por exemplo, que vai ajudar a identificar potenciais clientes e gerar benefícios. Ainda assim, esse investimento vai ter impacto no fechamento financeiro.

É por isso que, antes de qualquer decisão, é preciso conhecer a realidade do negócio e criar um planejamento estratégico a curto, médio e longo prazo.

Além disso, sempre que possível, faça uma boa análise financeira do período estudado. Esse tipo de levantamento é capaz de fornecer elementos para embasar decisões seguras acerca das necessidades e objetivos da empresa.

Em termos conceituais, a análise financeira refere-se à avaliação ou estudo de viabilidade, estabilidade e capacidade de lucro de um negócio ou projeto. Sua função é fornecer dados concretos para a definição de estratégias e tomada de decisões corporativas, sendo um dos pilares do planejamento financeiro.

Na prática, significa que a análise financeira identifica possíveis erros de gestão, direciona a empresa para investimentos mais assertivos e projeta a capacidade do negócio em gerar lucros.

No fim das contas, esse estudo deve possibilitar o melhor aproveitamento dos recursos corporativos, de forma que as finanças estejam sob controle – o que evita, dentre outras coisas, problemas econômicos de alta gravidade.

Passo a passo para fazer a análise financeira de uma empresa

Quem deseja ter uma iniciativa de longa vida no mundo dos negócios deve estar familiarizado com essa ferramenta de trabalho, para que seja possível potencializar os lucros e livrar-se dos gastos desnecessários.

Contudo, realizar a atividade não é fácil e requer tempo e conhecimento do assunto. Isso porque a análise depende do monitoramento constante dos dados e resultados, a fim de destinar o dinheiro de forma mais eficiente e organizada.

Eis aqui uma lista que pode servir de guia sobre os principais passos para realizar uma análise financeira completa do negócio:

#1 Identifique o equilíbrio financeiro da empresa

A primeira etapa da análise econômica é identificar se o negócio é viável ou não. Para isso, deve-se acompanhar os seguintes indicadores:

Custo fixo

São gastos que não sofrem alteração com o aumento ou diminuição de vendas ou volume de produção, como aluguel, manutenção de equipamentos e outros.

Faturamento

É o volume de vendas de produtos e serviços realizados em um determinado período.

Custo variável

São custos que mudam conforme a produção e o volume de vendas, como pagamento de fornecedores e aquisição de insumos.

Lucro operacional

É a diferença entre receitas e todos os gastos da empresa, incluindo custos fixos, variáveis e investimentos.

Margem de contribuição

É o dinheiro que sobra da receita obtida após a retirada das despesas e custos variáveis.

Preço de vendas

É o valor que vai determinar os lucros de uma empresa. Por isso, deve ser analisado estrategicamente, conforme a competitividade do mercado, visão do consumidor, entre outros fatores.

Demonstrativo de Resultados do Exercício – DRE

É um instrumento de gestão financeira em que é possível ter uma visão geral dos principais aspectos do negócio, avaliando informações como receita, custos, impostos e gastos com funcionários.

Crescimento

É um indicador que representa o resultado do patrimônio líquido, evolução do faturamento ou o aumento da estrutura empresarial.

#2 Monitore os indicadores econômicos

Os indicadores econômicos têm como finalidade mostrar a saúde financeira do negócio através de comparativos de desempenho.

Isso permite que o gestor avalie erros e proponha possíveis melhorias para aumentar a eficiência do negócio.

Os mais relevantes são:

Índice de liquidez

Analisa a capacidade da empresa para cumprir suas obrigações, desde os tributos até a folha de pagamento.

Índice de endividamento

Identifica em qual nível de endividamento está a empresa, avaliando o volume de dívidas com o capital do negócio.

Índice de prazo de pagamento

É a quantidade de tempo necessária para que a empresa possa cumprir todas as suas obrigações em relação aos pagamentos de dívidas e fornecedores.

Índice de prazo médio de recebimento

Ele calcula o prazo médio de dias que a empresa demora para receber o valor de suas vendas.

Índice de rentabilidade e lucratividade

Indica o quanto é necessário vender para que a empresa atinja um nível satisfatório de rentabilidade, relacionando o lucro operacional com as vendas.

Entendi o conceito, mas não sei aplicar. E agora?

Como dissemos, embora a análise financeira ajude o negócio a permanecer no mercado e, mais que isso, ter uma qualidade competitiva digna da longevidade, essa é uma atividade complexa. Por exigir uma série de cruzamentos de dados, nem sempre o gestor consegue aplicar os conceitos, ainda que tenha entendido a parte teórica.

Além disso, existem outros obstáculos comuns à gestão para a boa execução da análise financeira. Por exemplo: se você é gestor de uma PME ou startup, possivelmente não tem tempo para um estudo aprofundado da sua economia.

Para que você se dedique mais às estratégias do negócio e deixe essa parte analítica e criteriosa com quem entende do assunto, temos uma sugestão: leve as finanças da sua empresa para o futuro com o Hub do Empreendedor, o primeiro business financial manager do Brasil.

No Hub do Empreendedor, você não precisa trabalhar com inúmeras planilhas, já que todos os seus dados ficam em um único lugar e seguros com a BHub.

Entre as vantagens, estão:

  • Mais agilidade para consultar e analisar finanças;
  • Dados que permitem realizar projeções certeiras e levam à boa tomada de decisão;
  • Conteúdos que enriquecem o conhecimento sobre o assunto;
  • Preço que cabe no bolso de uma startup ou PME.

Mas não para por aí. Para conhecer todas as vantagens, só mesmo utilizando a ferramenta na prática.

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