A implementação de um setor financeiro na empresa

É normal que, ao abrir o próprio negócio, o empreendedor queira “manter tudo em casa”, incluindo investir na implementação de um setor financeiro dedicado apenas à organização. Delícia, né? E funciona muito bem – desde que a PME ou startup tenha como pagar esse investimento, que não é baixo…

Antes de entrar nesse tema, vai o aviso: sabemos que é uma área estratégica, que lida com informações confidenciais e sensíveis, tanto a nível financeiro quanto tributário e contábil. Porém, a boa gestão financeira vai respeitar os limites das informações, estejam os profissionais dentro do negócio ou fora dele. 

Assim, não é muito sobre ter ou não gente in house para gerenciar finanças, mas sobre confiar em quem realiza esse serviço para você.

Isso posto, vamos aos fatos: a gestão financeira lida com inúmeras tarefas, que incluem, mas não se limitam a, controle de custos, orçamento e lucros da organização. Na verdade, o que esse setor faz é cuidar para que a empresa esteja economicamente saudável, pois é nesse pilar que se constrói o crescimento. Desejar que a ideia sobreviva por anos em um mercado altamente competitivo todo mundo deseja, mas só quem tem gestão voltada ao setor financeiro apresenta chances reais de atingir o objetivo.

E o assunto, claro, é muito sensível: o setor financeiro é o coração da empresa; se vai mal, raramente o negócio sobrevive. Investir corretamente na implementação de um setor financeiro na empresa é, sem sombra de dúvida, uma decisão vital.

Mas o que faz, realmente, um setor financeiro para que a implementação justifique o investimento?

Dependendo do que sua empresa produz ou vende, seria mais fácil elencar o que uma gestão financeira não faz. A lista de tarefas é enorme! Além de manter o equilíbrio do fluxo de caixa, para arcar com folha de pagamento, quitação de empréstimos, compra de matéria prima e pagamento de serviços essenciais, como água, luz e internet e demais compromissos, o setor financeiro ainda se responsabiliza por outras particularidades.

Todas estão voltadas a atender com excelência as auditorias e prestação de contas para órgãos regulamentadores oficiais? Sim. Mas não é só isso: sem a gestão de dados, o empreendimento pode estar fadado ao fracasso. 

Trata-se de uma área com muitas especificações e normas que, por um lado, atendem às demandas de todos os tipos e tamanhos de empresas e que, por outro, quando desorganizada, pode gerar passivos jurídicos inestimáveis – como os processos trabalhistas.

A implementação de um setor financeiro na empresa vai contar com as seguintes atividades:

• Tesouraria – administra o caixa da empresa e todas as movimentações financeiras, como contas a pagar e a receber, fluxo de caixa e análise de crédito;
• Controladoria – área que colabora para a gestão de qualidade, direcionando questões orçamentárias e administrativa;
• Fiscal – setor responsável por cumprir a legislação e controlar a emissão de notas fiscais;
• Controle bancário – realiza controle das mais diversas diversas movimentações bancárias;
• Planejamento financeiro – cria estratégias  e desenvolve ações para  atingir objetivos da empresa;
• Auditoria – garante a fidelidade dos registros e a credibilidades dos relatórios financeiros;
• Faturamento – gerencia o vencimento dos contratos e pagamentos recebidos.

Dependendo do tamanho da empresa, o departamento financeiro precisa ser robusto. Mas pequenas empresas e startups podem prever um número menor de funcionários, devido ao orçamento mais enxuto – ou, ainda melhor, contar com a gestão do setor financeiro como serviço.

Setor financeiro como serviço

A implementação de um setor financeiro contando com a terceirização desse serviço é a forma de trazer mais economia e agilidade ao processo, sem abrir mão da qualidade e da eficiência.

Quanto tempo você leva para buscar profissionais capacitados no mercado, ter condições de oferecer a ele salários competitivos e, finalmente, realizar a contratação? Bastante tempo.

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