FacebookTwitterLinkedIn

Inovação jurídica em foco: Como Legal Ops e Design de Serviços estão moldando o Direito

Guilherme Fernandes, Guilherme Deboni e Paulo Silva no webinar sobre Legal Ops as a Service e Design de Serviços da BHub

No webinar “Aplicando inovação no mundo jurídico: Legal Ops as a Service e Design de Serviços”, promovido pela BHub, o universo da inovação jurídica foi dissecado por três especialistas de renome: Guilherme Deboni, Head of Sales – Legal Ops da BHub; Guilherme Fernandes, Head de Legal Ops da BHub; e Paulo Silva, Senior Legal Operations Manager da Deloitte.

Juntos, os três lançaram luz sobre os contornos e a relevância crescente do Legal Ops e do Design de Serviços nos escritórios de advocacia e departamentos jurídicos.

As Origens do Legal Ops

Muitos podem pensar em Legal Ops como um conceito fresco no panorama jurídico, mas na realidade, ele tem raízes mais profundas. Originando-se no final da década de 90 e início dos anos 2000, a ideia surgiu paralelamente a movimentos de compliance. No entanto, o que realmente é Legal Ops?

Segundo Silva, em sua essência, refere-se a todos os processos, profissionais e tecnologias centrados na prática jurídica. Mais do que simples eficiência, o objetivo principal da abordagem é infundir eficácia, tornando a prática jurídica alinhada com a estratégia geral da empresa.

Legal Ops nas Startups: Uma Abordagem Revolucionária

No dinâmico mundo das startups, onde a agilidade é a chave, o Legal Ops assume uma importância ainda maior. O foco aqui é eliminar processos redundantes, aqueles que não trazem resultados tangíveis, e priorizar a melhoria contínua.

Isso é facilitado pela adoção de métricas claras, como evidenciou Fernandes, que são cruciais para avaliar a eficácia de qualquer processo. “Primeiro, você descobre a dor. Depois, você olha para a melhoria e, só então, você vê se o processo trouxe resultado”, explicou o Head de Legal Ops sobre a importância das métricas.

Os Três Pilares do Legal Operation

Paulo trouxe no webinar os três pilares do Legal Ops: pessoas, processos e tecnologia.

Entre eles, as pessoas são a espinha dorsal. Mesmo o processo mais refinado falhará sem a intervenção e supervisão de profissionais qualificados. Além disso, esse processo deve ser bem desenhado.

“Parabéns! Você deixou de fazer um processo ruim manualmente para deixá-lo automatizado”, brincou Silva.

E, embora a tecnologia seja uma ferramenta valiosa, ela deve ser empregada corretamente – em processos bem desenhados, como os especialistas evidenciaram – para ser verdadeiramente eficaz.

Conceito de Legal Ops as a Service

O conceito de “Legal Ops as a Service” surgiu como uma solução para os desafios inerentes à formação de times multidisciplinares. Montar uma equipe interna com especialistas em diversas áreas pode ser uma tarefa assustadora para muitas empresas.

“Dentro de uma estrutura jurídica é difícil montar uma equipe multidisciplinar, até mesmo para justificar os gastos”, explicou o gerente da Deloitte.

Assim, o Legal Ops as a Service oferece uma alternativa flexível, na qual adaptam-se as competências necessárias de acordo com a demanda específica de cada projeto ou organização.

Redefinindo a Prestação de Serviços Jurídicos

Por fim, mas não menos importante, os especialistas entrar na discussão sobre o design de serviços jurídicos. Como Deboni destacou, esta abordagem não é apenas sobre estética ou visual law.

“O design de serviços jurídicos é como tudo isso se conecta nas três vertentes do Legal Operation”, comentou Paulo.

Ela é sobre uma profunda reestruturação de como prestar os serviços jurídicos. Com foco central no cliente, é vital coletar feedback e adaptar-se constantemente para entregar um serviço que agrega valor real.

“Desenvolvemos os serviços pensando muito mais em nós, advogados, do que o cliente. É muito mais no interno do que no externo”, acrescentou Silva.

Por isso, como disse o Head de Sales da BHub: é preciso pensar no que vai fazer diferença para o cliente.

Reflexões finais

O cenário jurídico está em constante evolução. Aqueles que adotam inovações como as abordadas no papo promovido pela BHub estão não apenas se adaptando, mas também moldando o futuro da profissão.

E como os especialistas deste webinar demonstraram, esse futuro é brilhante e cheio de possibilidades.

 

Você sabia que o
Fator R do Simples
Nacional pode
te ajudar a pagar
menos impostos?

Últimos posts