Fluxo de caixa direto: você sabe o que é?

Uma das maneiras do empreendedor analisar sua performance e organizar sua gestão financeira é a partir da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC). O método mais comum é o fluxo de caixa direto, que considera todos os registros de entradas e saídas de dinheiro, sem levar em conta qualquer desconto. 

Esse diagnóstico mais bruto tem como vantagem oferecer mais simplicidade na visualização das informações. Assim, a empresa pode ter mais potencial competitivo e também garantir mais tempo de vida. 

Mas, para que o controle tenha a eficiência esperada, é preciso registrar detalhadamente os ganhos e gastos, sem erros. Essa visão oferece instrumentos de verificação e análise diária, semanal ou mensal do dinheiro da sua empresa.

“O fluxo de caixa é o resultado do seu financeiro. É o produto da sua organização periódica”, comentou Paulo Barboza, líder de visibilidade financeira da BHub. 

Qual é a estrutura de um fluxo de caixa direto?

No método direto, as movimentações são apuradas a partir das contas a pagar e a receber do Balanço Patrimonial, relatório que apresenta todos ativos e passivos de uma empresa, tendo ainda como suporte a Demonstração do Resultado do Exercício, resumo das operações financeiras em determinado período. 

O objetivo do fluxo de caixa direto é disponibilizar informações atualizadas de caixa de forma prática. Para auxiliar na organização, tanto os recebimentos quanto pagamentos são, geralmente, divididos nas seguintes categorias:

• Recebimento de clientes, arrendatários e concessionários;
• Recebimento de juros e dividendos; 
• Pagamentos de funcionários e fornecedores; 
• Juros pagos;
• Impostos. 

“Você tem o seu extrato bancário pessoal das contas do cotidiano. Olhando um a um, às vezes, não é possível saber se o seu gasto com mercado diminuiu ou aumentou. A empresa tem esse mesmo extrato. O financeiro fornece os documentos fiscais, que são as notas fiscais, e o fluxo de caixa agrupa por categoria para ajudar a apontar se as entradas e saídas foram maiores ou menores”, detalhou Barboza. 

Um adendo importante sobre esse método é que ele considera apenas o que já foi efetivamente pago e recebido. Não é levado em conta o que está previsto para entrar ou sair no futuro. Mesmo assim, é um acompanhamento essencial da movimentação do capital no dia a dia.

Como fazer um fluxo de caixa direto?

Muitos empreendedores fazem a monitoração das transações que acontecem no negócio apenas por planilhas de Excel. Vale dizer que é possível sim manter a organização dessa forma. 

Porém, contar com sistemas de gestão ajuda a obter mais controle e clareza sobre todos os processos. As plataformas são capazes de centralizar dados e informações específicas sobre os setores da empresa, além de gerenciar as entradas e saídas. 

O auxílio de especialistas pode facilitar ainda mais o trabalho de categorização das movimentações, importante para o fluxo de caixa direto. Dessa forma, gestores e decisores conseguem identificar tendências e agir com rapidez. 

Você conhece a BHub? 

Enquanto você desenvolve estratégias para o seu negócio, a BHub cuida do seu fluxo de caixa com toda a expertise necessária. 

Temos um time de profissionais qualificados para auxiliar na estruturação financeira do seu negócio. Atuamos nas contas a pagar e receber, controle de folha de pagamento e conciliação bancária. Além disso, emitimos relatórios financeiros mensais para que gestores e empreendedores possam tomar suas decisões.

Com o Hub do Empreendedor, o primeiro business financial manager do Brasil para empreendedores, o cliente tem todos os indicadores disponíveis em uma plataforma capaz de gerar insights financeiros sobre o negócio. 

“O Hub do Empreendedor apresenta, de forma clara, o burn rate e o runway do negócio. Mostra também quais foram as maiores variações de saída e entrada, tanto positivas quanto negativas. Além disso, aponta qual foi a categoria que mais impactou o resultado da empresa”, explicou Paulo. 

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