Tudo que você precisa saber sobre Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)
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- Autor: Marketing BHub
- Publicado em 04/01/2023
Quando o assunto gira em torno dos relatórios financeiros, é preciso entender o básico: nem todos são iguais. Parece óbvio, mas, na prática, pode ser complicado. Afinal, alguns dependem de métodos muito específicos para serem executados.
Nesse cenário, o Demonstrativo de Fluxo de Caixa, ou simplesmente DFC, é um dos documentos mais importantes.
A empresa deve produzir o documento periodicamente. Isso porque o DFC faz referência ao resultado de um determinado período, levando em consideração dois aspectos de um negócio: o fiscal e o financeiro.
O primeiro é uma obrigação para deixar a empresa regular e sem pendências com o Fisco. Já a questão financeira ajuda o time a tomar decisões com base nos dados apresentados no relatório.
O que é Demonstração de Fluxo de Caixa?
A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é um relatório contábil que reflete a saúde financeira da empresa. Para que contemple a realidade, o relatório deve contar com todas as entradas e saídas de dinheiro em um determinado período.
O que alguns gestores não sabem é que, a partir da Lei 11.638/2007, a DFC passa a ser obrigatória para todas as companhias de capital aberto.
Além disso, também é obrigatória para todos os empreendimentos que declaram patrimônio líquido acima de R$2 milhões.
O objetivo do DFC é identificar todos os recursos disponíveis, seja no caixa corporativo, nas contas bancárias ou em aplicações financeiras de liquidez imediata.
Assim, é possível avaliar os resultados dessas movimentações e encontrar a origem e o destino de todo o dinheiro da organização.
Quais as vantagens da Demonstração de Fluxo de Caixa?
A demonstração de fluxo de caixa permite ao gestor conhecer a viabilidade financeira da empresa em gerar fluxo de caixa, além de possibilitar o planejamento e revisão dos orçamentos.
Assim, a área responsável consegue prevenir imprevistos e possíveis faltas de recursos financeiros, assegurando o cumprimento de todos os compromissos.
A ferramenta também ajuda na análise dos melhores investimentos e como aplicar o dinheiro corporativo.
Em outras palavras, o DFC não é apenas um relatório que concentra as informações contábeis de um negócio: é uma ferramenta de gerenciamento capaz de trazer benefícios para a administração.
Alguns dos muitos benefícios que a empresa tem a partir do documento são:
- Identificação de fraudes contábeis;
- Permite prever, planejar e ter maior controle das movimentações financeiras;
- Avaliar se as entradas serão suficientes para quitar os gastos;
- Identificação de oportunidades para fazer promoções ou liquidações;
- Previsão acerca de necessidade de recursos extras;
- Antecipa a tomada de decisão em relação ao aspecto financeiro (falta ou sobra de recurso);
- Comprovação de credibilidade para investidores;
- Ajuda a evitar gastos desnecessários.
A DFC pode ser feita por dois métodos distintos: o direto e o indireto. Ambos são obtidos por meio do balanço patrimonial e do DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício) para uma avaliação mais precisa dos dados.
Demonstração de Fluxo de Caixa pelo Método Direto
O Método Direto refere-se aos pagamentos e recebimentos relacionados ao caixa bruto da empresa, sendo a metodologia mais utilizada para fazer o DFC. Nele devem conter as Atividades:
Operacionais
- Recebimento de clientes;
- Pagamentos de fornecedores;
- Despesas administrativas;
- Tributos.
De Investimento
- Compra de ativo permanente;
- Recebimento de dividendo.
Financeiras
- Financiamentos;
- Integralização de capital;
- Empréstimos bancários;
- Divisão de lucros.
Demonstração de Fluxo de Caixa pelo Método Indireto
O Método Indireto não evidencia e nem considera os recebimentos e pagamentos reais. Ele é feito por meio do ajuste do lucro líquido, de acordo com os itens que afetam os resultados, mas que não modificam o caixa da empresa.
Em outras palavras, isso quer dizer que os dados são buscados indiretamente do caixa, por meio do balanço patrimonial e da DRE. Assim, são analisados valores de estoque e provisionamento, como contas a pagar e a receber, por exemplo.
Dessa maneira, o Método Indireto deve:
- Retirar do valor do lucro líquido as ações de adiantamento de cartões, créditos tributários, gastos antecipados, bem como as contas a serem recebidas futuramente ou em alterações futuras de caixa;
- Dispensar do lucro líquido os procedimentos derivados das atividades de financiamento e de investimento.
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É simples, mas não tanto a ponto de poder ser feito por qualquer pessoa. Mesmo porque preparar a Demonstração de Fluxo de Caixa consome um tempo considerável dos gestores.
É uma prática considerada inviável para pequenas empresas e startups que trabalham com orçamento enxuto, o que dificulta a contratação de equipes para essa atividade.
Qual é a solução? Contar com a BHub, uma empresa de gestão por assinatura para o empreendedor do futuro.
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