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Entenda Tudo Sobre o Imposto de Renda para Empresas

homem de negócios, trabalhando em um desktop de escritório para ilustrar assim artigo sobre imposto de renda para empresas

Quem nunca ouviu a frase: “Só existem duas coisas certas na vida: a morte e os impostos?” Sim, os impostos são inevitáveis. E quando falamos em negócios, o imposto de renda para empresas é um tema que não pode ser ignorado. Mas calma, estamos aqui para ajudar a descomplicar isso!

Então, preparados para desvendar o mundo do imposto de renda para empresas? Continue a leitura.

Introdução ao Imposto de Renda

Empresas no Brasil precisam pagar o Imposto de Renda para Empresas, também conhecido como IRPJ. Ele incide sobre os lucros e rendimentos obtidos por empresas e é fundamental para a arrecadação do governo federal.

Este tributo tem um papel crucial no financiamento de áreas como saúde, educação e infraestrutura. Portanto, é de extrema importância que as empresas estejam cientes de suas responsabilidades relacionadas ao IRPJ e saibam como ele funciona.

Como calcular o Imposto de Renda para Empresas?

O cálculo do Imposto de Renda para Empresas (IRPJ) depende intrinsecamente do regime tributário escolhido pela empresa, uma vez que cada regime possui suas próprias regras e particularidades.

Existem basicamente três regimes tributários principais no Brasil: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Cada um destes regimes possui uma forma específica de calcular o IRPJ:

  1. Simples Nacional: É um regime simplificado para micro e pequenas empresas. O cálculo do IRPJ é realizado com base em uma alíquota fixa aplicada sobre a receita bruta mensal, considerando faixas de receitas e atividades específicas.
  2. Lucro Presumido: Como o próprio nome indica, neste regime, presume-se um lucro sobre a receita bruta da empresa, e o IRPJ é aplicado sobre essa presunção. As alíquotas de presunção variam de acordo com a atividade econômica da empresa.
  3. Lucro Real: É o regime mais complexo e é obrigatório para empresas de grande porte. O cálculo do IRPJ é feito sobre o lucro líquido do período (mensal ou trimestral), após ajustes previstos na legislação fiscal.

Além disso, é importante destacar que o IRPJ não é o único imposto a ser considerado. Dependendo do regime, também pode haver a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) que possui cálculo semelhante, mas com alíquotas e bases de cálculo distintas.

Por fim, vale ressaltar a importância de contar com profissionais especializados em contabilidade para auxiliar no cálculo correto e na escolha do regime tributário mais vantajoso para a empresa.

Deduções Permitidas

O sistema tributário brasileiro, em sua complexidade, permite que as empresas reduzam a base de cálculo do Imposto de Renda para Empresas (IRPJ) através de diversas deduções. Estas deduções são gastos e despesas efetuados pela empresa que, quando devidamente comprovados, podem ser subtraídos do lucro para diminuir o valor sobre o qual o imposto incidirá.

Algumas das deduções mais comuns incluem:

  1. Despesas Operacionais: Todos os gastos realizados pela empresa para manter suas atividades em funcionamento. Isso inclui aluguel, salários, encargos trabalhistas, despesas com água, luz, telefone, entre outros.
  2. Custo das Mercadorias Vendidas (CMV): Empresas comerciais podem deduzir o custo das mercadorias vendidas no período.
  3. Custo dos Serviços Prestados: Para empresas prestadoras de serviço, é o custo direto associado à prestação do serviço que pode ser deduzido.
  4. Depreciação de Bens: Os bens duráveis, como máquinas, equipamentos e imóveis, perdem valor ao longo do tempo. Esse desgaste, chamado de depreciação, também pode ser deduzido.
  5. Prejuízos Acumulados: Se a empresa teve prejuízo em anos anteriores, é possível abater esse valor do lucro do ano corrente, diminuindo a base de cálculo do IRPJ.
  6. Provisões: Algumas provisões, como a de férias e a de 13º salário, também são dedutíveis.

A empresa deve manter uma contabilidade organizada e detalhada para aplicar e comprovar todas as deduções corretamente. Além disso, é essencial se atualizar constantemente sobre as leis fiscais, já que mudanças nelas podem afetar diretamente o que se pode ou não deduzir.

Lembre-se de que a utilização indevida ou a falta de comprovação de deduções pode resultar em penalidades e ajustes por parte da Receita Federal. Por isso, contar com um contador experiente é crucial para navegar corretamente por estas águas.

Prazos e outras Declarações

Cumprir os prazos estabelecidos pela legislação é fundamental para evitar problemas fiscais e possíveis multas. A declaração e o pagamento do Imposto de Renda para Empresas (IRPJ) possuem datas específicas que variam de acordo com o regime tributário escolhido pela empresa.

  1. Simples Nacional: As empresas enquadradas neste regime devem fazer o pagamento mensalmente até o dia 20 do mês seguinte ao apurado, por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).
  2. Lucro Presumido: As empresas que optam pelo Lucro Presumido devem recolher o IRPJ trimestralmente. As datas limites são: 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro.
  3. Lucro Real: Empresas no regime de Lucro Real podem optar por pagamentos mensais, com base em estimativas, ou trimestrais, com base no lucro efetivo do período. As datas limites para a opção trimestral são as mesmas do Lucro Presumido.

Além de efetuar o pagamento, as empresas também devem entregar declarações específicas. A mais importante era a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), agora substituída pela Escrituração Contábil Fiscal (ECF). As empresas devem entregar a ECF até o último dia útil de julho do ano seguinte ao ano-calendário da declaração.

O não cumprimento dos prazos estabelecidos para declaração e pagamento pode resultar em multas e outras penalidades. Portanto, é essencial manter um controle rigoroso das datas e garantir a entrega e o pagamento dentro do período estipulado.

Benefícios Fiscais

O governo concede benefícios fiscais para estimular certas atividades econômicas, investir em regiões específicas ou incentivar comportamentos de empresas em setores estratégicos. Usando esses incentivos, as empresas podem reduzir legalmente o valor dos impostos que pagam.

Alguns exemplos de benefícios fiscais são:

  1. Incentivos Regionais: O governo pode conceder benefícios para empresas que se instalam em determinadas regiões, visando o desenvolvimento local. Exemplos disso são os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus ou do Nordeste.
  2. Incentivos Setoriais: Alguns setores estratégicos podem contar com benefícios fiscais para estimular sua atuação e desenvolvimento. Isso é comum em setores como tecnologia, pesquisa e desenvolvimento.
  3. Programas de Financiamento: Existem programas que oferecem incentivos fiscais para empresas que realizam investimentos em áreas específicas, como inovação ou sustentabilidade.
  4. Desonerações: Em algumas situações, o governo pode decidir reduzir ou até mesmo isentar empresas de certos impostos para aliviar cargas tributárias e estimular a economia.

Para aproveitar os benefícios fiscais, é fundamental que a empresa cumpra todos os requisitos estabelecidos na legislação e se mantenha sempre atualizada quanto às possibilidades de incentivos disponíveis. Adicionalmente, é crucial manter toda a documentação e comprovação necessárias, pois a utilização indevida de benefícios fiscais pode acarretar penalidades severas.

Por fim, sempre aconselhamos buscar a orientação de profissionais especializados em contabilidade e tributação para assegurar a utilização de todos os benefícios fiscais corretamente e de forma otimizada.

Erros Comuns ao Declarar

A declaração do Imposto de Renda para Empresas (IRPJ) é um processo que exige atenção e precisão. Erros na declaração podem resultar em multas, ajustes fiscais e até mesmo em processos de fiscalização mais rigorosos. Conhecer os erros mais comuns é o primeiro passo para evitá-los.

  1. Omissão de Receitas: Deixar de informar todas as receitas é um erro grave e pode chamar a atenção dos órgãos fiscalizadores.
  2. Deduções Indevidas: Nem todas as despesas são dedutíveis. Afirmar deduções sem base legal pode acarretar penalidades.
  3. Erro na Escolha do Regime Tributário: Optar pelo regime tributário inadequado pode resultar em um pagamento maior de impostos.
  4. Desatualização sobre Legislação: A legislação tributária é frequentemente atualizada. Ignorar as mudanças pode levar a declarações errôneas.
  5. Falhas nas Informações: Informações incorretas ou incompletas, como dados bancários ou endereço, podem causar complicações.

A terceirização da sua contabilidade pode ser uma boa opção

Dada a complexidade da legislação tributária brasileira e os riscos associados a erros na declaração, muitas empresas optam por terceirizar seus serviços contábeis. A terceirização oferece várias vantagens:

  • Especialização: Empresas de contabilidade especializam-se em legislação tributária e atualizam-se constantemente sobre mudanças e melhores práticas.
  • Eficiência: Com a contabilidade terceirizada, os gestores podem focar em suas atividades principais, deixando a parte fiscal e tributária nas mãos de especialistas.
  • Redução de Riscos: Erros contábeis podem ser caros. Contadores experientes minimizam a chance de falhas na declaração.
  • Custo-Benefício: Muitas vezes, terceirizar é mais econômico do que manter um departamento contábil interno, considerando salários, treinamentos e softwares específicos.

Assim, ao considerar o panorama fiscal brasileiro e os desafios que ele apresenta, contar com um parceiro contábil de confiança torna-se não apenas uma escolha inteligente, mas uma estratégia essencial para a saúde financeira e compliance de qualquer empresa.

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